terça-feira, maio 30, 2006

Capela no Seminário da Floresta - Juiz de Fora

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Capela no Seminário da Floresta - Juiz de Fora

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quarta-feira, maio 17, 2006

Curso do GAIA


Confirmamos o nosso encontro neste próximo fim de semana, dias 20 e 21,
cujos temas serão:

Turma de Fundamentação: Os 4 Reinos da Natureza e Quadrimembração (Corpo
Físico,
Etérico, Astral, Eu)
docente: Luiz Alberto Nascimento

Turma de Pedagogia: Doenças Infantis e Alimentação
docente: Rita Rhame

Arte: Canto
docente: Marília

Aproveitamos para reafirmar que ainda é possível a adesão de novos colegas,
portanto, agradecemos a colaboração de vocês na divulgação.

Abraços e até lá...
Neide
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quinta-feira, maio 11, 2006

Ministério da Saúde bancará homeopatia e acupuntura

(Pena que prevalece a idéia de que o SUS deve ser popular, no sentido de barato e ruim. Só isso explica Homeopatas que não sejam médicos.)

Portaria prevê custeio no SUS de terapias alternativas, como as águas termais

CLÁUDIA COLLUCCI
DA REPORTAGEM LOCAL

O Ministério da Saúde decidiu bancar tratamentos alternativos no SUS (Sistema Único de Saúde), alguns sem comprovação científica. Portaria publicada no "Diário Oficial" da União da última quinta autoriza, reconhece o valor terapêutico e incentiva as unidades de saúde a adotarem terapias como a acupuntura, a homeopatia, a fitoterapia e o termalismo.
Hoje, 19 capitais e 232 municípios do país já adotam uma ou mais dessas práticas. Com a criação de uma política nacional para esse fim, a idéia é ampliá-las e uniformizá-las em todo o país.
Para isso, o ministério pretende destinar mais recursos às unidades de saúde, capacitar as equipes e incentivar a fabricação de fitoterápicos (à base de plantas) por laboratórios oficiais e não-oficiais.
Um ponto polêmico do projeto é o fato de ele autorizar que outros profissionais da saúde, não-médicos, prescrevam ou realizem o tratamento. Tanto o CFM (Conselho Federal de Medicina) como a Federação Nacional dos Médicos consideram essa decisão "absurda" e acreditam que ela só visa o "barateamento" da medicina no sistema público de saúde.
Na opinião de Heder Murari Borba, presidente da federação médica, é "grave" o fato de o Ministério da Saúde apresentar uma política pública que permite a prática da acupuntura e da homeopatia, por exemplo, por não-médicos. "É fazer uma medicina pobre para os pobres."
O médico Roberto D'Ávila, corregedor do conselho de medicina, endossa as declarações de Borba e diz que a questão não é de reserva de mercado. "É a saúde da população mais pobre que está em jogo. Quem tem mais recursos certamente procura um médico para fazer esses procedimentos. É a oficialização da baixa qualidade à assistência", afirma.
Para ele, a adoção do tratamento com águas termais no SUS é "coisa de maluco". "Não conheço nenhum estudo científico sério que respalde essa técnica. Não dá para entender como isso foi aprovado pelo ministério."
De acordo com o farmacêutico Francisco Batista Júnior, membro do Conselho Nacional de Saúde (CNS) -órgão que foi responsável pela aprovação do projeto-, o termalismo é um tratamento de saúde antigo. "Pode não ser uma ciência exata, baseada em evidências científicas, mas tem seu valor histórico", disse ele.

Mais opções terapêuticas
O Ministério da Saúde afirma que a elaboração da nova política foi democrática e aprovada pelo CNS após amplo diálogo com a comunidade médica e científica.
Segundo Manoel dos Santos, diretor de assuntos farmacêuticos do ministério, a política foi discutida "à exaustão" no Conselho Nacional de Saúde antes de ser aprovada. Roberto D'Ávila, do CFM, que participou de parte das discussões, diz que os médicos alertaram para os problemas da portaria, mas foram voto vencido.
Santos diz que, para 2007, o ministério deve prever no orçamento recursos para a implementação da política em âmbito nacional. Ainda não há previsão de valores.
Neste ano, segundo ele, municípios que queiram adotar os tratamentos alternativos na sua rede de saúde podem receber verbas extras, desde que preenchidos os requisitos exigidos pela pasta.
Segundo ele, o objetivo do ministério é ampliar as opções terapêuticas aos usuários do SUS com segurança e eficácia.

terça-feira, maio 02, 2006

Pôr do sol em Jurujuba

 
Foto feita com câmera Minolta 8000i, de filme, foi usado filme Agfa, e escaneada por equipamento Noritsu. Posted by Picasa

A promoção da doença

G. Casino
em Barcelona

Transformar problemas e contingências comuns da vida, como o envelhecimento, a timidez, a menopausa, a tristeza ou a solidão, em doenças que podem ser tratadas com medicamentos é uma das argúcias utilizadas pela indústria farmacêutica para vender melhor seus produtos. Mas não é a única. Além disso, algumas doenças leves se fazem passar por graves, as estatísticas de prevalência (número de casos) são infladas, transforma-se um fator de risco em doença... E tudo isso muitas vezes de forma combinada, com o apoio de médicos líderes de opinião e a utilização dos meios de comunicação em campanhas dirigidas tanto a médicos quanto a consumidores.

Esse fenômeno, em pleno auge, foi batizado na literatura anglo-saxã de "disease mongering", que poderia ser traduzido como "promoção de doenças".

Essa tática "transforma em doentes os saudáveis, desperdiça recursos preciosos e causa sofrimento iatrogênico [causada pelos médicos e os remédios]", resumem o jornalista Ray Moynihan e o farmacologista David Henry, ambos da Universidade de Newcastle (Austrália), no último número da revista "PLoS Medicine", que inclui uma série de trabalhos sobre "disease mongering".

Os defensores dessa prática comercial argumentam que as companhias farmacêuticas se limitam a oferecer informação ao consumidor e que se depois o remédio é receitado ou não é um assunto que cabe ao médico e ao paciente.

Mas muitos médicos estão preocupados porque a saúde se assemelha cada vez mais a um bem de consumo. Às vezes os pacientes parecem clientes informados que buscam satisfazer uma necessidade de saúde criada pela indústria farmacêutica, assim como a automobilística criou, por exemplo, a necessidade dos veículos todo-terreno.

"Dir-se-ia que, como os personagens de Pirandello que buscam um autor, alguns remédios estão em busca de aplicação, e a encontram em processos que têm mais a ver com o simples fato de viver do que com doenças verdadeiras", afirma o médico de família Pablo Alonso Coello, do Centro Cochrane Ibero-americano, em Barcelona. "Existem campanhas dirigidas a consumidores e médicos que preconizam que a solução para esses problemas está na farmacopéia, e não nos próprios recursos da pessoa."

Um assunto crucial, como indica esse médico, é que as doenças começam a ser definidas pelas empresas: "A construção social e científica da doença está sendo substituída pela construção por parte das corporações".

O especialista em "disease mongering" Ray Moynihan, que participou da organização este mês de um primeiro congresso médico sobre o tema, sugere que é necessário começar a estudar mais a fundo o fenômeno e a desenvolver estratégias e metodologias que gerem dados sobre seu verdadeiro impacto.

Um dos exemplos mais conhecidos é a medicalização da sexualidade humana e seus problemas. A história do sildenafilo (Viagra) é a da transformação com êxito de um medicamento em produto de consumo: um remédio eficaz e seguro para tratar a impotência, mas que também pode ser utilizado por uma população mais ampla. Seu lançamento comercial foi precedido de uma intensa cobertura na mídia sobre a disfunção erétil, alertas sobre sua enorme prevalência, os problemas que causa aos afetados e as boas expectativas dos tratamentos.

A posterior "criação e promoção da disfunção sexual feminina é um caso típico de promoção de doenças por parte da indústria farmacêutica e outros agentes medicalizadores", afirma Leonore Tiefer, professora de psiquiatria na Faculdade de Medicina de Nova York.

Na série de artigos publicados em "PLoS Medicine", alerta-se que a indústria farmacêutica está se infiltrando nas escolas (por exemplo, informando os professores sobre o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade); coloniza a Internet com páginas que informam ao consumidor enquanto promovem certas doenças; cria e financia associações de pacientes para que se familiarizarem com seus tratamentos e os solicitem; utiliza os meios de comunicação para que as pessoas se sintam doentes (exemplo: a síndrome das pernas inquietas) e está transformando os pacientes em consumidores, assim desgastando o papel do médico como especialista.

A promoção de doenças é um fenômeno que ainda está em fase de maturação, segundo Moynihan, que participará do congresso anual da Sociedade Espanhola de Medicina Familiar e Comunitária, de 15 a 18 de novembro deste ano em Valência. E está convencido de que as coisas não mudarão de forma apreciável enquanto os responsáveis políticos não tomarem consciência do problema e compreenderem os possíveis benefícios de freá-lo.

segunda-feira, maio 01, 2006

Vivência em Monnerat em maio - Novos Rumos


De 4 a 7 de maio de 2006, acontecerá em Monnerat (RJ), uma pequena cidade próxima a Nova Fribrugo, uma Vivência em que, através de arte, terapia em grupo, acupuntura, contos de fadas, muito verde e ar puro, buscaremos novos rumos para problemas antigos. Mais informações por e-mail marceloguerra@gmail.com ou pelo telefone .