segunda-feira, agosto 28, 2006

REORGANIZAÇÃO NEUROFUNCIONAL - MÉTODO PADOVAN


Desenvolvido por Beatriz Padovan, pedagoga e fonoaudióloga, no início da década de 70, com base nos estudos de Rudolf Steiner sobre a interrelação entre as três atividades humanas de andar-falar-pensar, e nas pesquisas do neurocirurgião Temple Fay sobre organização do Sistema Nervoso. Os mais recentes dados sobre a plasticidade neural, capacidade que tem o sistema nervoso de se tornar funcional, de se recuperar e de aprender, ratificam e justificam o método.
São realizados exercícios corporais e de reeducação das Funções Reflexo-Vegetativas Orais (respiração, sucção, mastigação e deglutição) para recuperar funções perdidas ou nunca adquiridas e ainda preparar o organismo para que possa adquirir funções e capacidades para as quais tenha potencial. Indicado para todas as idades, como método curativo, preventivo ou de manutenção do Sistema Nervoso.
MÓDULO I 20, 21 e 22 de OUTUBRO
Curso Básico Ministrado por Dra. Marilise A. Paraizo (autorizada por Beatriz Padovan)

Investimento: R$ 380,00
(R$80,00 na inscrição e duas parcelas de R$150,00)

Conteúdo: Sistema nervoso e Plasticidade Neural
Conceito de Organização Neurológica (Temple Fay e outros autores)
Inter-relação entre Andar, Falar e Pensar (Rudolf Steiner e outros autores)

Conteúdo prático: exercícios corporais da Reorganização Neurofuncional
(trazer roupa adequada para exercícios no chão – moleton ou roupa de ginástica)


Para profissionais e estudantes das áreas de Odontologia, Medicina, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Psicologia e Terapia Ocupacional

Informações / Inscrições (até o limite de vagas)
com Andréa nos telefones:
(22) 25222324 / 25283159 (noite) / 99818801

segunda-feira, agosto 21, 2006

Premarine: Feminine or Grotesque?

Como é feito o Premarin, um remédio para reposição hormonal na menopausa.

sexta-feira, agosto 18, 2006

Tempos Modernos: O que tem valor hoje?


Por que hoje a beleza é mais importante do que a saúde? Seria apenas influência da mídia? Parece que o apelo em nome da beleza é mais profundo, mais arraigado ideologicamente. O artigo abaixo foi publicado num jornal argentino e parece muito oportuno:

Cuando la salud debe ser lo más importante
«La gente está más preocupada por la estética que por la salud», asegura la nutricionista Cristina Imperiale. Los extremos son malos: mientras muchos se dedican obsesivamente cuidar su imagen, otros se olvidan de que más allá de la belleza cuidarse es salud.

RIO GRANDE.- En tiempos donde los cánones de la belleza son sinónimo de delgadez, tanto hombres como mujeres suelen privarse de ciertos alimentos que consideran «malos» o en otras palabras que engordan. Sin embargo, los especialistas recomiendan comer bien, sin restricciones, pero eso sí con medida, ya que la falta de algún producto puede ocasionar un desequilibrio nutricional que a largo plazo afectará la salud.
La Licenciada en nutrición Cristina Imperiale, en diálogo con Nuevas Letras comentó que actualmente hay más gente joven que ronda los treinta años que asiste a su consulta, pero no están excluidos los niños y la gente de la 3º edad. «Cada vez hay más cantidad de chicos obesos y esto tiene que ver con el sedentarismo, el frío, la tecnología, etc.», expresó la experta en nutrición.
La estética parece ser uno de los motivos más recurrentes por el cual la gente asiste a los consultorios. «La gente está más preocupada por la estética que por la salud. Acá vienen más mujeres que hombres, es un tres a uno en proporción» afirmó la profesional, no sin dejar de mencionar que cree firmemente que el estar mas delgados hace a su salud mental «es que existe una supuesta presión social».
Durante los últimos años se ha notado un cambio en el tipo de pacientes que concurre a su consulta. «Antes de 2001 la gente no se preocupaba por el costo que destinaban a la compra de alimentos y la mayoría de las personas contrataban catering de dietas. ahora no gastan tanto» explicó la licenciada y aclaró que según su pensamiento no existen alimentos malos, sino que depende de cómo se los consume, cuándo y lo más importante es quién los consume ya que los alimentos no producen el mismo efecto en todas las personas.
«Yo trato de individualizar lo mas que puedo porque hay gente que quizás hace 10 años es vegetariana y tiene mucha conducta, pero hay gente que come comida chatarra», aclaró Imperiale.

Homeopatía
La homeopatía, un arte de curar con más de 250 años de historia, está en pleno auge incluso en esta ciudad. Al tiempo que se suceden los estudios científicos a favor y en contra, cada día acuden más personas a las consultas homeopáticas donde se ofrece una medicina que parece especialmente preparada para los nuevos desafíos de la salud de este siglo, como la amenaza de las enfermedades infecciosas o la creciente incidencia de las crónicas.

quarta-feira, agosto 16, 2006

Terapia Biográfica para homens que agridem mulheres

TERAPIA BIOGRÁFICA

Ovelha Negra Light 2: Yin e Yang

Ovelha Negra Light 2: Yin e Yang
Interessante este blog!

Abaixo-assinado Eletrônico: Homeopatia Direito de Todos

Homeopatia Ação Pelo Semelhante - www.semelhante.org.br

Os 15 problemas mais freqüentes que levam alguém a procurar um tratamento alternativo

Em 2002 foi feita uma pesquisa nos Estados Unidos (Barnes PM et al. "Complementary and alternative medicine use among adults: United States, 2002" Advance Data. 343 (2004):1-19.) em que foram entrevistados 31044 adultos, e a pergunta era o que levava a pessoa a procurar um tratamento alternativo. Seguem abaixo as 15 queixas mais comuns e seus percentuais:
1º Dor nas costas 16,8%
2º Gripes e outros problemas respiratórios 9,5%
3º Dor no pescoço 6,6%
4º Dores ou rigidez nas juntas 4,9%
5º Artrite, gota, lupus ou fibromialgia 4,9%
6º Ansiedade, depressão 4,5%
7º Doenças digestivas (estômago ou intestinos) 3,7%
8º Enxaqueca ou dor de cabeça intensa 3,1%
9º Dor recorrente 2,4%
10ºInsônia ou problemas do sono 2,2%
11ºSinusite 1,2%
12ºProblemas com colesterol e triglicerídeos 1,1%
13ºAsma (bronquite) 1,1%
14ºHipertensão 1,0%
15ºMenopausa 0,8%

Criadores de Possibilidades



Agenda
Programa Criadores de Possibilidades. Conheça e participe!
FALTAM 2 DIAS!!!!!!

terça-feira, agosto 15, 2006

A vaidade adoece

Mais um grande artigo da revista IstoÉ.

A obsessão por perder peso e ter um corpo perfeito aumenta casos de anorexia, bulimia e da vigorexia, a doença de malhar demais.
Por Cilene Pereirta, Lena Castellón
e Mônica Tarantino
Colaborou Celina Côrtes (RJ)

Há no Brasil, sobretudo nas classes média e alta, a mania de elogiar a magreza. Com silhuetas delgadas, modelos, atrizes e celebridades tornam-se símbolos de beleza, glamour, riqueza e aceitação social. São tantos famosos comemorando publicamente a perda de gordura que é quase impossível impedir que tais “sucessos” repercutam em quem está suscetível à pressão por um corpo perfeito.
Max G Pinto
Vazio total: Camila (nome fictício), 27 anos, estudante, paulista, bulímica. “Comecei a vomitar em
1997. Sou de uma geração muito cobrada e ser magra virou uma neurose. Minha mãe e meu irmão me chamavam de gorda. Hoje vejo que minha doença tinha causas mais profundas. Depois que colocava a refeição para fora vinha um vazio, uma sensação de falta de amor. Estou em tratamento e já alcancei 49 quilos. Hoje só vomito três vezes por semana. Antes, era todo dia”

No caso, não são apenas as mulheres. Homens e crianças estão sucumbindo mais a esses dilemas. O problema é que, quando a vaidade extrapola todos os limites toleráveis, surgem doenças perigosas e até fatais. As principais são anorexia nervosa, caracterizada pela recusa em comer ou pela alimentação em quantidades ínfimas, e bulimia, o distúrbio de quem come compulsivamente e depois induz o vômito para se livrar do alimento.

“Queria ser saudável”, resume Renata Pereira, uma menina de 13 anos que se recupera de anorexia. Sua história ilustra como os transtornos psiquiátricos associados à imagem corporal se ampliam na sociedade. Ela tinha dez anos quando viu o irmão mais velho após uma cirurgia de obesidade. “Sempre me preocupei com o peso. E ali fiquei impressionada”, conta. Renata deixou de comer produtos calóricos e carboidratos. Por fim, limitou-se a frutas e verduras. “Notei que havia algo errado”, observa a irmã Débora Pereira, 26 anos. A menina passou por dois hospitais, mas continuou a emagrecer. Um dia, com o rosto fundo, foi levada a um pediatra. “Minha mãe ouviu do médico que ela tinha um mês de vida”, lembra Débora. Com 1,52 m e 25 quilos, a garota foi para a terceira internação, que já dura 50 dias. Após deixar o hospital – tem previsão de alta para sábado 12 –, quer retomar a vida. “Ainda tenho medo da obesidade, mas com acompanhamento não haverá mais problemas”, diz ela, hoje com 32 quilos.
Lionel Hahn/Brainpix Fred Prouser/reuters David Cheskin/EFE Rubens Chaves
Paula Abdul, cantora:
teve bulimia. Vomitava 5
vezes por dia Cristina Ricci, atriz: aos 15 anos, teve anorexia Princesa Diana, da Inglaterra:
sofreu de anorexia
e bulimia Princesa Victoria, da Suécia: em 1998, padeceu de anorexia

Max G Pinto
Ela vicia como uma droga:
V. M., 14 anos, estudante, paulista. Teve bulimia no ano passado “Ficava mal por me achar gorda. Olhava para a comida e sentia calafrios.
Mas tinha vontade de comer. Comia muito, corria para o banheiro e colocava o dedo
na garganta. Foram seis
meses assim. Ganhei uma revista falando sobre bulimia
e anorexia. Me informei e
contei para minha mãe. Ela
me ajudou. Fiz terapia, o que aumentou minha auto-estima. Parei de vomitar. Estou me alimentando direito, porém
ainda me preocupo com o
peso. As pessoas não
percebem que a doença não
é algo que se escolha. Ela
vicia como uma droga”
Já se sabia que as mulheres são mais atingidas por transtornos como anorexia e bulimia. A surpresa está em constatar que o problema começa a surgir cada vez mais cedo. “Recebemos pacientes com 11, 12 anos”, alerta a psiquiatra Angélica Claudino, coordenadora do Programa de Transtornos Alimentares da Universidade Federal de São Paulo. Com isso, as estatísticas aumentam. Nos últimos três anos, o serviço especializado da Universidade Federal do Rio de Janeiro dobrou o número de pacientes. E apesar de serem mais comuns nas classes altas, os transtornos começam a surgir entre os mais pobres. “Para eles, a magreza está associada ao status social”, avalia a psicoterapeuta Maria Georgina Ribeiro, da PUC/SP. Outro problema é a suspeita de que mais gente sofra dos distúrbios sem saber ou buscar ajuda. “Ninguém quer assumir que tem um transtorno. Por isso, os doentes não procuram auxílio”, diz a nutricionista Vera Magalhães, autora de uma tese de doutorado sobre o tema.

Assumir implica lutar contra um estigma. A exemplo do que ainda ocorre com a depressão, por exemplo, há quem considere esses distúrbios uma doença menor, fruto de capricho. Não é verdade. São sérias ameaças à vida. Cerca de 30% das pacientes com anorexia se recuperam totalmente. As demais sofrem novos episódios da doença ou se tornam anoréxicas crônicas. E o índice de mortalidade chega a 20%. Na bulimia, diagnosticada quando há indução ao vômito pelo menos duas vezes por semana, num período de dois meses, o índice de recuperação é 50% e o de mortalidade, 3%. Alguém com esses problemas está mais ameaçado de ter, por exemplo, uma parada cardíaca, por causa da baixa quantidade de potássio no corpo. Foi por isso que a morte súbita da modelo uruguaia Luisel Ramos, no início do mês, causou rebuliço no meio da moda. Ela desmaiou durante um desfile e morreu devido a uma parada cardíaca. O pai teria declarado que a filha não estava comendo direito. O advogado da família, Edison Rijo, descartou a hipótese. “Ela não tinha anorexia e bulimia”, disse a ISTOÉ. Mas as fortes suspeitas continuam no ar.
Hélcio Nagamine
Banquete e culpa: J.L., 20 anos, estudante, carioca, bulímico. “Sou do tipo gordinho. Tenho 1,80 m e peso 78 kg. Desde os 15 anos faço dieta. Não tomo café da manhã e no almoço só consumo uma sopa de 55 calorias. Minha mãe fica no meu pé e falo que comi na rua. Mas, quando vejo comerciais de comida, ataco tudo o que vejo pela frente. Depois me sinto culpado e vomito. Coloco a escova de dente no fundo da garganta”

A vaidade levada ao extremo também atinge os homens. No caso, a pressão é por um corpo musculoso. “Cresce a tendência de transformar o homem em objeto”, declara Tracy Tylka, autora de uma pesquisa apresentada na última semana no congresso da Associação Americana de Psicologia. Nos serviços especializados, já há registros das conseqüências desse processo. Em 14 anos de existência, o Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares do Hospital das Clínicas de São Paulo (HC/SP) tratou perto de 900 pessoas, apenas cinco delas homens. Mas apenas na última seleção de pacientes, em fevereiro, para atendimento de anorexia, houve dez inscrições masculinas. “É um fenômeno novo, mas já criamos um grupo para cuidar deles”, informa o psiquiatra Taki Cordás, coordenador do ambulatório. Por desejarem ser musculosos e magros, os homens adotam muitas vezes comportamentos de risco, como o uso de anabolizantes e uma preocupação exagerada com o peso. Essa obsessão pelo corpo trabalhado é chamada de vigorexia. Entre os males que interferem na relação do indivíduo com o corpo e o alimento está também a ortorexia. É a obsessão em comer exclusivamente o que é tido como saudável. Não raro, o problema desagua na anorexia. Motivo: na falta do ingrediente, a pessoa não ingere nada. “A ortorexia é um superperfeccionismo”, esclarece a nutricionista Marle Alvarenga, do HC/SP.
Max G Pinto
Ele viu na tevê, e fez igual: Bruno Lucas,
15 anos, estudante, paulista. Superou a bulimia e a anorexia.
“Na escola me gozavam por ser gordinho. Assisti a um programa e vi uma mulher contar que vomitava para não engordar. Fiz igual. Minha mãe descobriu e pediu que eu parasse. Só que continuei, escondido. Médicos aconselharam que eu fosse vigiado. Meus pais colocaram cadeados nos banheiros para que não vomitasse lá. Mas fiz isso até em bar. Evoluí para a anorexia. Meus pais procuraram mais ajuda e fui atendido por especialistas. Há um ano tive alta”

Um aspecto importante contribui para agravar os
quadros. Em muitos casos, nem o indivíduo nem a
família percebem quando o limite entre a vaidade
saudável e a doentia foi ultrapassado. Mas vários sinais ajudam na identificação. Não ir a um jantar só para
não ter que comer, deixar de sair porque se sente gordo
e feio, preocupar-se excessivamente com o peso e as calorias dos alimentos ou passar horas na academia
estão entre os principais. Outro alerta é quando, mesmo magro, o indivíduo tem certeza de estar acima do peso. Essa, aliás, é uma característica típica das vítimas dos transtornos de imagem. Elas jamais estão satisfeitas
com o corpo que têm.

Freqüentemente, mesmo sem notar, a família colabora para intensificar a paranóia. Comentários rotineiros sobre a suposta importância de ser magro e bonito aumentam a preocupação. Outras razões, mais profundas, também interferem. Um estudo da Universidade Penn State (EUA) mostrou que pais perfeccionistas podem reforçar a tendência para o desenvolvimento de transtornos em jovens preocupados com sua aparência. Há um mês, mais uma pesquisa, publicada na revista Psychosomatic Medicine, revelou que crianças rejeitadas pelos pais podem imaginar que não merecem ser amadas. A percepção desencadeia uma insatisfação com a imagem e uma imensa necessidade de ser aceito, sentimentos que podem levar aos distúrbios.

O caminho mais útil para a família é procurar ajuda de um médico especializado. “Deve-se ter consciência de que são doenças”, reforça a psicóloga Eliana Mendes, diretora da Associação Brasileira de Apoio à Prevenção e ao Tratamento dos Transtornos Alimentares. Porém, muitos pais se sentem culpados e negam o problema, o que complica a situação. No campo da fisiologia, ainda não se descobriu uma substância associada aos distúrbios.
Maria Jose Zubillaga/Reuters
Modelo: Luisel pode
ter morrido por falta
de alimentação

Mas as pesquisas avançam. “Observa-se que quem produz mais cortisol, hormônio liberado em situação de stress, tem problemas de comportamento alimentar”, afirma o endocrinologista Alfredo Halpern, do HC/SP.

Por causa da complexidade do quadro, o tratamento é múltiplo. Requer ajuda de nutricionista, psiquiatra e psicólogo e, em alguns casos, o uso de antidepressivos ou remédios contra a ansiedade. No entanto, o pilar do combate às doenças é a terapia cognitiva-comportamental. “O objetivo é ensinar ao paciente técnicas para modificar seu comportamento diante da imagem e da comida, para que ele interprete o mundo com outros valores”, explica a psicóloga Suely Guimarães, da Universidade de Brasília. De fato, trata-se de reeducar o olhar. Enxergar-se no espelho e gostar da imagem refletida, seja ela alta, seja baixa, magra ou gordinha. E mais: gostar do conteúdo embalado por aquele corpo.

sexta-feira, agosto 11, 2006

A Homeopatia no Brasil

Dr. Benoit Mure, o pioneiro da Homeopatia no Brasil
Este artigo foi escrito pelo Dr. Heidwaldo Seleghini, um grande homeopata brasileiro.

Homeopatia: uma medicina acessível a todos

Já descrita pelo filósofo grego Hipócrates (460-377 ac), a cura pelos semelhantes – Homeopatia (homeos – semelhança, pathos - doença) ganhou forças no século XVIII, quando o médico alemão Samuel Hahnemann elaborou seus princípios.

Frustrado com a limitação da medicina da época, Hahnemann desenvolveu a homeopatia utilizando-se da Lei dos Semelhantes, que se baseava no “Princípio da Similitude” no qual o indivíduo com sinais de sintomas de uma doença pode se curar utilizando uma substância que produz em um indivíduo sadio esses mesmos sinais de sintomas.

Introduzida no Rio de Janeiro, em 1840, pelo médico francês Benoit Mure, seu maior propagador no país, a Homeopatia veio a ser reconhecida como especialidade médica em 1980 pelo Conselho Federal de Medicina e Associação Médica Brasileira.

Nesse intervalo de tempo ela ganhou muitos adeptos, sendo Dom Pedro I o mais ilustre. Foi também criado o primeiro Instituto Homeopático do Brasil autorizado a habilitar médicos homeopatas, além de um hospital e duas faculdades de medicina exclusivos nessa especialidade.

Atualmente, mais de 15.000 mil médicos homeopatas atuam no Brasil, atendendo em consultórios e também em Postos de Saúde. Em São José do Rio Preto, existem 30 médicos homeopatas, e quatro Centros de Saúde Pública que oferecem atendimento homeopático à população.

De acordo com o Dr. Heidwaldo Antonio Seleghini, médico homeopata e ex. presidente da Associação Médica Homeopática Brasileira – AMHB, nas capitais brasileiras grande número de pessoas se tratam pela homeopatia através do serviço público e seu acesso está aumentando no interior do país.

A utilização da medicina homeopática no atendimento primário e secundário à população minimiza os custos advindos da dispensação de medicamentos, visto ser mais baratos que os alopáticos, sendo que a grande maioria das doenças atendidas pode ser tratada homeopaticamente com sucesso.

A consulta homeopática, sendo mais longa e abrangente, possibilita ao médico um exame mais acurado dos motivos que levam o paciente ao adoecimento, diminuindo a solicitação de exames complementares, minimizando o custo de cada paciente atendido.

Como o tratamento homeopático visa o equilíbrio do paciente e a cura da causa que levou o indivíduo adoecer, o número de recidivas (volta da doença) é cada vez menor, fazendo com que o paciente equilibrado procure cada vez menos o serviço de atendimento médico, assim, apesar do médico homeopata inicialmente necessitar de mais tempo para fazer as primeiras avaliações, o ganho com a satisfação do paciente e a diminuição dos retornos em longo prazo justificam plenamente o investimento da implantação do serviço de homeopatia na saúde pública.

Mesmo sendo uma especialidade médica que vem se tornando de fácil acesso à população de todas as classes, como toda técnica terapêutica, ela tem limites para sua atuação. “Seria errado afirmar que a homeopatia cura todas as doenças. O êxito do tratamento depende de vários fatores como: habilidade e experiência do médico na escolha do medicamento correto, colaboração do paciente em detalhar o máximo possível os sintomas, além da condição genética herdada”, diz.

Desta forma o paciente desenvolve um importante papel no próprio tratamento. Dados revelam que entre as maiores dificuldades encontradas pelo paciente que deseja se tratar pela homeopatia estão a falta de informação e a interrupção do tratamento por considerar inadequado para o tipo de doença que são portadores.

No caso das crianças - que não têm condições de se auto avaliar e se informar como o adulto - o sucesso do tratamento dependerá dos pais ou dos responsáveis que deverão concordar com a opção terapêutica escolhida e também informar com precisão aos médicos sobre o comportamento da criança.

Sendo assim a cura em adultos e crianças será tão eficaz quanto melhor for a relação médico X paciente, pois ambos desenvolvem papéis fundamentais no sucesso do tratamento homeopático.

Dr. Heidwaldo Antonio Seleghini
Médico Especialista em Homeopatia pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) e AMHB (Associação Homeopática Brasileira.

quinta-feira, agosto 10, 2006

Mais sobre acupuntura

Revista IstoÉ de 9/8/2006

A consagração da Acupuntura - matéria de capa da IstoÉ desta semana


Técnica chega aos grandes
hospitais, ganha recursos
sofisticados e amplia leque
de ação para várias doenças
Por Eliane Lobato, Greice Rodrigues
e Mônica Tarantino
Agradecimento: Clínica Kyron (SP)

Demorou muito. Mas, finalmente, a acupuntura conquistou o direito de entrar pela porta da frente nos hospitais e universidades mais respeitados do País. Hoje, a técnica milenar chinesa, que usa agulhas para estimular pontos especiais no corpo, faz parte do arsenal da medicina para aliviar dezenas de problemas, da dor e da náusea do câncer até a asma e os estragos causados pelo derrame cerebral. Além disso, ela é objeto de muito estudo em instituições do porte do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, responsável pela elaboração de políticas de saúde para o país mais poderoso do mundo e uma referência na área no planeta. Nem sempre foi assim. Historicamente, a ciência torceu o nariz para o método milenar. No Brasil, nem mesmo a sua admissão como especialidade médica pelo Conselho Federal de Medicina, em 1998, serviu para eliminar a resistência. Mas, graças a pesquisas que comprovam sua abrangência e eficácia, somadas aos esforços de médicos, pesquisadores e professores, o reconhecimento verdadeiro chegou.


O sinal mais evidente da mudança de patamar foi a criação, na semana passada, de um centro de acupuntura em um dos templos brasileiros da medicina formal, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Aprovado pelo rígido conselho diretor da instituição, a unidade vai usar as técnicas para combater dores musculares e ósseas. É o produto mais recente de um processo de estudos e aprimoramentos técnicos iniciado no Brasil e no mundo para mostrar à comunidade científica que o método é realmente eficaz. “Avançamos muito. Hoje, acupuntura é disciplina opcional do curso de medicina e, em 2007, ofereceremos duas vagas na especialidade para residentes”, comemora o médico Wu Tu Hsing, diretor do centro.

O trabalho com as agulhas, surgido na China há cerca de cinco mil anos, consolida-se em outras instituições de ensino importantes. Na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), funciona um serviço pioneiro de pronto atendimento com a técnica. “Atendemos cerca de 1,5 mil pessoas por mês. Elas chegam com dor de cabeça, cólicas ou dores musculares e saem aliviadas”, afirma o ortopedista Ysao Yamamura, chefe do setor de Medicina Chinesa da universidade. No Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, por mês são atendidas 400 pessoas, a maioria com dores lombares. Em Porto Alegre, no Hospital das Clínicas, o método também faz sucesso. “Temos relatos até de restauração de nervos comprometidos”, afirma a médica Mirian Martelete, chefe do Serviço da Dor e Medicina Paliativa do centro gaúcho.


No setor privado, a aprovação não é menor. No Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, um dos mais respeitados do País, a técnica é aplicada, com muito sucesso, para controlar a dor. “O uso foi liberado com base em uma sólida documentação científica”, diz o médico Marcelo Saad, especialista em acupuntura, que tem a agenda lotada até o final do mês para sessões com as agulhas. No Sírio-Libanês, outra referência paulistana de ótimo atendimento, a técnica também é usada para combater dores. O Ministério da Saúde anunciou a ampliação do uso da técnica na rede pública. Atualmente, o tratamento está disponível em 120 locais, entre centros de saúde e hospitais públicos. Um deles é o posto João Barros Barreto, no Rio de Janeiro, que no ano passado atendeu 882 pessoas. Neste ano, o crescimento surpreendeu, com 986 casos apenas no primeiro semestre. Também no Rio de Janeiro, na unidade de cuidados paliativos do Instituto Nacional do Câncer, a acupuntura está presente. “Ela é usada contra dor, náusea, constipação, insônia e depressão”, diz a oncologista Maria Beatriz de Oliveira Ribeiro.

Essa aceitação está ancorada em centenas de pesquisas realizadas por instituições reconhecidas. O próprio Instituto Nacional de Saúde dos EUA realiza uma série de estudos. Um deles mede os efeitos do método na recuperação de seqüelas de acidente vascular cerebral. No ano passado, o especialista Wu Tu Hsing, do HC/SP, foi convidado para dar palestras sobre o tema. Hsing criou um protocolo de tratamento que une medicamentos, acupuntura e eletroestimulação (uso de corrente elétrica para estimular a transmissão dos sinais nervosos) com o objetivo de melhorar os movimentos de pessoas com seqüelas. “Por enquanto, minhas pesquisas mostraram melhores resultados na recuperação da perna direita”, afirma Wu. Um dos seus pacientes, o aposentado Youssef Esses, 63 anos, melhorou depois de nove sessões. “Tive derrame há três anos. Já voltei a falar e o tratamento está me ajudando a me mover melhor”, diz.

A indicação para derrame é apenas uma das novidades no que diz respeito
às aplicações. Hoje, além das mais tradicionais, como o alívio da dor e
inflamação, stress e ansiedade, o método é recomendado para muitos outros problemas. Entre eles, enjôos de gravidez, insuficiência cardíaca, asma e bronquite, depressão leve, redução dos efeitos colaterais da quimioterapia (náusea e vômitos). E há quem esteja lançando mão das agulhas para atenuar rugas, tratar manchas
e melhorar o viço da pele, além de combater celulite e estrias. É a acupuntura estética. “Funciona. A aplicação ajuda a tonificar os músculos e a dar elasticidade
à pele”, explica a dermatologista Maria Assunta Nakano, da Unifesp. Um dos centros de beleza que usam o método é o Kyron, de São Paulo. Lá, as leves espetadas recuperam o corpo do desgaste causado pelo stress e a ansiedade, produzindo bem-estar.

No Rio, o fisioterapeuta Fernando Fernandes estende os benefícios ao tratamento
da flacidez e rejuvenescimento facial. A carioca Eliane Guarnieri, 49 anos, gostou
do resultado. “Meu rosto está mais firme, as rugas mais suaves”, garante ela,
que ainda está no início do tratamento. Fernandes também atende pacientes que
se recuperam de cirurgia plástica. “A terapia reduz o inchaço e os hematomas
do pós-operatório”, assegura. O cirurgião plástico Alcemar Maia Souto indica
a seus pacientes. “Graças à técnica, recomendo menos remédios após a
cirurgia”, afirma.


E há mais possibilidades de uso sendo investigadas. As pesquisas analisam seus efeitos no tratamento da síndrome do intestino irritável, uma complexa reunião de distúrbios gastrointestinais cujos sinais mais comuns são dor abdominal e cólicas. Outro estudo recente mostra benefícios importantes no tratamento da apnéia do sono, distúrbio caracterizado pela interrupção da respiração quando a pessoa dorme. A pesquisa, feita por especialistas da Unifesp, envolveu dez pacientes diagnosticados com grau moderado da doença. Durante esse período eles fizeram sessões semanais de acupuntura e, ao final do tratamento, seis pacientes não sofriam mais com o problema. Segundo a pesquisadora Anaflávia de Oliveira Freire, uma das hipóteses para o resultado seria a promoção do equilíbrio da serotonina induzido pela acupuntura. “Nesses pacientes, a produção da serotonina é deficiente. Isso promove uma flacidez nos músculos da faringe, o que interfere na respiração durante o sono”, explica.

Além dos avanços, a acupuntura experimenta grande diversificação nas suas formas de aplicação. Hoje não se baseia mais apenas nas agulhas. Recursos modernos como o laser e os eletrodos entraram na lista das maneiras como a técnica pode ser usada. O primeiro é ótima opção para quem detesta picadas e também para bebês e crianças – o método também é utilizado nos pequenos. O segundo potencializa os efeitos das agulhas. Um aparelho do gênero acaba de ser criado no serviço de acupuntura do Hospital das Clínicas da USP. Além de usar tecnologia nacional, é mais potente, fácil de ser transportado e seguro.


Mas a expansão da acupuntura
enfrenta problemas no Brasil. Um deles é que a maioria dos planos de saúde não paga as sessões. Isso limita o uso da técnica em centros pioneiros na sua adoção, como o Hospital do Câncer A.C. Camargo, em São Paulo. “Atualmente, apenas os pacientes do SUS ou os que querem pagar têm o benefício”, explica o médico Wu Tu Chung, criador do serviço. Outra questão é que ainda não há leis específicas para regulamentar a profissão de acupunturista. Isso gera confusão. Hoje, os médicos pedem para si a prerrogativa de aplicar o método. Ao todo, segundo a Associação Médica Brasileira de Acupuntura, cerca de 9,5 mil médicos no País adotam o método, mas apenas 2,5 mil deles têm o título de especialista. Porém, outros profissionais de saúde, como psicólogos, fisioterapeutas e enfermeiros, brigam pelo direito de aplicar o método. “O importante, enquanto essas divergências não são resolvidas, é ter clareza de que a acupuntura é mais um recurso dentro de um arsenal que pode combinar remédios e outras armas. Esse é o caminho do futuro”, conclui o médico pernambucano Dirceu de Lavôr Sales, da Sociedade Médica Brasileira de Acupuntura.

segunda-feira, agosto 07, 2006

Homeopatia em todas as áreas


O jornal O Fluminense, de Niterói (RJ) publicou ontem esta interessante matéria:

A homeopatia vem ganhando muitos adeptos ao longo dos últimos anos, principalmente pela forma diferenciada de tratamento. De acordo com os princípios da especialidade, o indivíduo é analisado como um todo, levando em conta suas características físicas e emocionais.

Não só a medicina vem se utilizando dos benefícios da homeopatia, mas em áreas como a odontologia e a veterinária o método tem sido aplicado com resultados significativos.

Uma aplicação da homeopatia amplamente utilizada no mundo é em animais. Há mais de 10 anos, a médica veterinária Maria Leonora Veras de Mello trabalha com essa especialidade.

"O medicamento homeopático estimula e conduz a energia vital do animal ao seu reequilíbrio, mal comparando, como se fosse um modulador imunológico, conduzindo o organismo à cura", ressaltou.

De acordo com a veterinária, o tratamento é mais barato em relação aos feitos com remédios alopáticos. Porém, existem limitações no tratamento de algumas doenças.

"Casos cirúrgicos, emergências, deficiências hormonais avançadas, envenenamentos, devem ser tratadas convencionalmente. Depois do tratamento comum, a homeopatia pode ajudar a acelerar a cura", exemplificou.

Cliente da Maria Leonora e filho da aposentada Sônia Maria Quadros, o Fox Paulistinha Bob trata com a homeopatia desde 2002.

"O Bob não conseguia engolir os remédios comuns, com a homeopatia ficou mais fácil. Dissolvo na água e ele toma tudo sem reclamar. Além disso, ele era muito irritadiço, mas depois do tratamento ele está até mansinho", contou Quadros.


Necessidade - A dentista e coordenadora do Grupo de Trabalho em Homeopatia da Secretaria de Saúde de Volta Redonda e do Comitê Regional de Homeopatia da Região Médio Paraíba, Fabíola Angelita Martins, contou que a aplicação na odontologia nasceu da necessidade de alguns dentistas em prescrever medicamentos que melhorassem a condição de adoecimento de seus pacientes de uma forma mais abrangente, uma vez que a medicina já se beneficiava da homeopatia.

O uso desta especialidade na odontologia é relativamente nova, consta que o curso pioneiro foi em 1990, em São Paulo, pelo Instituto Brasileiro de Acupuntura e Homeopatia Odontológica.

"Quem chega apenas para cuidar dos dentes é levado a falar sobre a vida, saúde e relacionamento. O paciente relata sinais e sintomas que o profissional homeopata saberá utilizar para prescrever os medicamentos que mais se assemelhem com o indivíduo. Tendo como vantagem não só o tratamento dos dentes, mas também prevenindo a tendência do adoecimento".

Fabíola Martins, que trabalha com o tema há 16 anos, exemplifica afirmando que quem desenvolve constantemente cáries ou problemas de gengiva pode, além de tratar aquela queixa através do uso dos medicamentos homeopáticos, pode também prevenir a recorrência dos sintomas.

De acordo com a dentista, o que difere das consultas comuns é a forma de abordar o paciente, mas principalmente na visão que o dentista homeopata tem em relação à
patologia apresentada.

"O procedimento clínico é igual, se anestesia, faz-se restaurações, etc. A homeopatia pode tratar o medo do dentista, ansiedade, náuseas. Age ainda nas desordens bucais de origem sistêmicas, como herpes e sinusite. Além de ser útil nos tratamentos de implantes e perdas ósseas e
muito eficaz no processo operatório, ajudando a evitar sangramentos e dor", esclareceu.


Novo segmento - A agricultura está sendo um novo segmento de aplicação da homeopatia. O homeopata Marcos Dias Moraes e o farmacêutico Leandro Machado Rocha contaram que os agrônomos conseguiram o direito de usar a homeopatia nas plantas e que têm obtido muito êxito.

"Temos encontrado na literatura o uso da homeopatia na agricultura, principalmente para combater as pragas das plantações, sem ser necessário o uso dos defensivos agrícolas tradicionais", alertou Rocha.

Diagnóstico completo

O homeopata Marcos Dias Moraes explicou que o profissional da homeopatia precisa fazer, além do diagnóstico clínico, como qualquer médico, o diagnóstico do medicamento a ser prescrito.

"Além de diagnosticar uma sinusite, por exemplo, é preciso encontrar o medicamento que mais se assemelhe às queixas e sintomas do paciente, já que o princípio fundamental da homeopatia é a cura pelo semelhante, ou seja, uma substância capaz de produzir artificialmente um quadro de doença, também pode curar um paciente com os mesmos sintomas, só que em doses pequenas", salientou.

Alguns pacientes se queixam que o resultado do tratamento é obtido mais lentamente. De acordo com os médicos, essa impressão do tratamento ser lento é mito. Para Dias, depende do grau de desequilíbrio do paciente e da percepção dos sintomas pelo médico.

"A homeopatia é precisa, como matemática. Seu êxito vai depender do conhecimento do prescritor".

Desde 1840 no Brasil

Introduzida no Brasil em 1840 por um discípulo francês de Samuel Hahnemann, Benoit Mure, a homeopatia vem comprovando sua eficácia através de inúmeras pesquisas. Algumas delas apresentadas em um Encontro Internacional de Pesquisas Institucionais em Homeopatia, realizado em São Paulo, em fevereiro de 2004. Estes estudos indicaram que o tratamento homeopático é eficaz em casos de amigdalite, de refluxo gastroesofágico e de sintomas da menopausa.

Com 26 anos de profissão, o homeopata Marcos Dias Moraes explicou que na homeopatia, cada caso é um caso único.

"Ao contrário da Alopatia, que constata que alguém está doente com enxaqueca, por exemplo, porque apresenta os sintomas dela, a homeopatia procura entender por que e como a pessoa desenvolveu um conjunto de sintomas, no caso a enxaqueca. Cada organismo age e reage a seu modo, uma vida única em si mesma", ressaltou.

O professor e pesquisador do Departamento de Tecnologia Farmacêutica e Cosméticos da Universidade Federal Fluminense (UFF), Leandro Machado Rocha, afirmou que a eficácia da homeopatia tem sido comprovada através de estudos clínicos, que podem ser encontrados nas revistas especializadas da área.

"Nosso grande aliado tem sido os usuários de homeopatia, que ao verem os resultados do tratamento indicam a homeopatia para outras pessoas", acredita.


Contestação - Muitos médicos, contudo, contestam a real eficácia dos tratamentos feitos com base na homeopatia. Como é o caso do infectologista Hugo Boechat, que defende a idéia de que a homeopatia não é baseada em qualquer conhecimento científico.

"Essa especialidade é baseada no empirismo, ou seja, observando a prática. Para se ter uma comprovação da eficácia é necessário que se faça uma experiência científica. Os princípios são mágicos", avalia.

Porém, o idealizador do site Homeopatia Online, Marcos Dias, acredita que as resistências ao método têm diminuído em função dos efeitos positivos que o tratamento vem alcançando.

"Basicamente, não se pode reproduzir em laboratório os resultados da homeopatia usando os mesmos critérios da Alopatia", aponta.